domingo, 2 de maio de 2010

SEXO !!! HUM, QUE BELEZA DE SAÚDE !

A revista Época desta semana traz como reportagem de capa a declaração do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, indicando a prática sexual no combate à hipertensão. Leia a seguir os principais benefícios do sexo destacados pela revista e a nota na seção Fala, Mundo, informando que o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pretende reverter os tristes números da epidemia no país da próxima copa com uma campanha de incentivo ao teste de HIV em massa.

O cenário estava montado para mais uma modorrenta cerimônia oficial de Brasília: o lançamento da campanha nacional de combate à hipertensão, realizado na segunda-feira. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encontrou uma forma de apimentar o evento. Sentado ao lado do deputado federal (e médico) Darcísio Perondi (PMDB/RS), Temporão enumerou hábitos que ajudam a prevenir a doença crônica que é um dos maiores desafios da saúde pública brasileira e mundial.
“Dançar faz bem para reduzir a hipertensão. E fazer sexo também. O Perondi estava brincando aqui que eu ia propor – além de cinco porções diárias de frutas, legumes e verduras – transar cinco vezes por dia.”
Rindo, meio titubeante, Temporão emendou: “Não, isso não me parece razoável. Por semana, seria melhor”. E prosseguiu: “Fazer sexo ajuda. Dancem, façam sexo, mantenham o peso, mudem o padrão alimentar. Atividade física regular é fundamental. E, principalmente, meçam sua pressão arterial com regularidade”. Estava criado o fato da semana.
Ao falar de sexo dessa forma, Temporão conquistou uma proeza midiática. O tema árido de saúde pública, que normalmente chama pouca atenção, espalhou-se rapidamente pela internet, ganhou vários minutos de exposição na TV e nos jornais. Virou conversa de bar e de consultório. Cardiologistas relatam ter ouvido de vários pacientes a pergunta: “Sexo é bom mesmo para o coração, doutor?”.
Por coincidência, o conselho de Temporão veio na mesma semana em que o Superior Tribunal de Justiça derrubou a patente do Viagra, o que deve baratear um dos remédios responsáveis pela extensão da vida sexual dos idosos.
Parece animador que uma atividade prazerosa – a mais prazerosa oferecida pelo corpo humano – seja fonte de saúde. Normalmente, cuidar da pressão, assim como de outros aspectos de longo prazo da saúde, é sinônimo de privar-se de prazeres, não cultivá-los. O ministro inovou. Mas não inventou a roda: a Organização Mundial da Saúde diz desde 2000 que sexo de qualidade é um dos quatro pilares de uma vida saudável.
“Foi uma jogada de marketing genial”, diz Carlos Alberto Machado, diretor do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Se ele não tivesse falado sobre sexo, o tema da hipertensão não teria merecido nem notinha nos jornais.”
Segundo levantamento feito pela revista, os efeitos do ato sexual em nossa saúde ainda não foram totalmente esclarecidos. Mas há várias pistas.

Como o sexo mexe com seu corpo

1-Cérebro: A região responsável pelas emoções é ativada quando a pessoa se aproxima do parceiro. Começa uma troca de informações químicas entre o cérebro, os órgãos dos sentidos e os sexuais.

2-Testículos ou ovários: Recebem a informação do cérebro e aumentam a produção de testosterona - que favorece a liberação de dopamina no cérebro, elevando ainda mais o desejo sexual. Na mulher, a testosterona produzida nos ovários é depois convertida em estrógeno.

3-Rins: As glândulas suprarrenais que ficam sobre os rins liberam adrenalina no sangue. Isso aumenta a frequência cardíaca e estimula a circulação.

4-Coração e circulação: Quando a pesoa fica excitada, as células dos genitais liberam óxido nítrico. Isso favorece a dilatação dos vasos sngíneos e aumenta o fluxo de sangue.

5-Cérebro, de novo: Nesse ciclo, o cérebro libera endorfina (hormônio capaz de aliviar sensações dolorosas) e oxitocina (que fortalece o vínculo afetivo). Depois do orgasmos, libera serotonina (responsável pelo bem-estar).


Os benefícios do sexo no longo prazo...

Saúde mental: Cientistas sugerem que a atividade sexual reduz a ansiedade, alivia o estresse e contribui para a autoestima. Pessoas sexualmente ativas também parecem ser menos vulneráveis à depressão e ao suicídio.

Combate à dor: A endorfina, produzida pelo cérebro durante o sexo, é o maior analgésico natural do corpo humano. Sua ação se prolonga após o ato sexual. Ela pode ajudar a aplacar dores crônicas nas articulações, dores de cabeça, cólicas...

Proteção cardiovascular: O sexo é um exercício eróbico. Eleva os batimentos cardíacos, como ocorre nas atividades físicas moderadas. As artérias se dilatam, o que aumenta a absorção do oxigênio.

Musculatura trabalhada: Uma relação sexual não equivale exatamente a um treino de musculação bem feito. Dependendo das posições escolhidas, porém, é possível trabalhar as cozas, o dorso e o abdome.

Sono dos anjos: O orgasmo favorece o relaxamento muscular. Provoca bem-estar e exaustão, que facilita o sono profundo. E o bom sono é crucial para a saúde.

Imunidade reforçada: Alguns pesquisadores sugerem que fazer sexo uma ou duas vezes por semana fortalece o sistema imune, Dessa forma, o sexo ajudaria o corpo a combater resfriados e outras infecções.

Menstruação regular: Estudos das Universidades Stanford e Colúmbia revelaram que mulheres que fazem sexo pelo menos uma vez por semana têm ciclos menstruais mais regulares.

Próstata: Médicos sugerem que o câncer possa ser provocado por vírus. A ejaculação freqüente seria um meio de eliminar da próstata concentrações grandes de vírus.

Longetividade: Orgasmos freqüentes têm sido relacionados ao aumento da longetividade. A explicação seria os benefícios do sexo para o coração e a imunidade

Controle do peso: Uma relação sexual consomo, em média, 100 calorias. O esforço pode ser equivalente a um trote a 7,5 hm por hora. E é bem divertido.

Zuma contra a aids

O presidente da áfrica do Sul, Jacob Zuma, resolveu deixar para trás a reputação de despreocupado em relação à aids e lançou uma campanha de combate à doença.
O governo espera submeter a exames de HIV, 30% da população em 15 meses e reduzir à metade o número de novos infectados em 2010.
Prejudicada por anos de descaso, a África do Sul é um dos países mais afetados pela aids - 5,7 milhões (12% da população) possuem o vírus. Com 20 filhos e cinco mulheres, Zuma disse que seu último teste deu negativo.

Fonte: Época

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